Soneto à Marina

Se o luar-prata de seus olhos penetrasse
O castanho romântico de minhas retinas
Veria em meu pulso o verde-esperança dá-se
À coragem Moça MARINA em serpentinas.
Se a lua em carnaval de seus olhos amasse
O castanho-flor mais felino do eu traquinas
Veria meu coração-leão das colombinas
Beijar seu rosto lindo quando eu o tocasse.
Por isso caí logo em carnaval cúmplice
De minha própria traição tão amorosa,
Pois pensei denunciar um dia o seu olhar,
Rápido como um raio de feitiço tríplice,
Cerrando as portas da saudade duma Rosa,
Que se fez MARINA olhos, semente pra eu amar.
São Paulo, 8 de outubro de 2007.
Montgomery Vasconcelos
1 Comments:
Parabéns pela poesia com o seu nome compondo-se em versos.
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