Tuesday, October 09, 2007

Soneto à Marina



Se o luar-prata de seus olhos penetrasse

O castanho romântico de minhas retinas

Veria em meu pulso o verde-esperança dá-se

À coragem Moça MARINA em serpentinas.


Se a lua em carnaval de seus olhos amasse

O castanho-flor mais felino do eu traquinas

Veria meu coração-leão das colombinas

Beijar seu rosto lindo quando eu o tocasse.


Por isso caí logo em carnaval cúmplice

De minha própria traição tão amorosa,

Pois pensei denunciar um dia o seu olhar,


Rápido como um raio de feitiço tríplice,

Cerrando as portas da saudade duma Rosa,

Que se fez MARINA olhos, semente pra eu amar.


São Paulo, 8 de outubro de 2007.

Montgomery Vasconcelos

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Parabéns pela poesia com o seu nome compondo-se em versos.

3/02/2008 3:03 AM  

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