Saturday, December 16, 2006

Divisão do Inconsciente



Freud procurou uma explicação à forma de operar do inconsciente, propondo uma estrutura particular. Propôs um inconsciente dividido em três partes: o eu ou ego, o id e o superego.

  • O id representa os processos primitivos do pensamento e constitui, segundo Freud, o motor do pensamento e do comportamento humano. Contém os nossos pensamentos e os desejos de recompensa mais primitivos, de carácter sexual e perverso.
  • O superego, a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos.
  • O ego permanece entre ambos, alternando as nossas necessidades primitivas e as nossas crenças éticas e morais. É a instância em que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma forma que seja cómoda para o id e o superego.

Freud estava especialmente interessado na dinâmica destas três partes da mente. Argumentou que essa relação é influenciada por factores ou energias inatas, a que chamou de pulsões. Descreveu duas pulsões antagónicas: Eros, uma pulsão sexual com tendência à preservação da vida, e Tánatos, a pulsão da morte. Esta última representa uma moção agressiva, apesar de, às vezes, se resolver numa pulsão que nos induz a voltar a um estado de calma, princípio de nirvana ou não-existência, que se baseou nos seus estudos sobre protozoários.

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